terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Há diferença entre os capacitados e os escolhidos

Vamos refletir: "Assim como o Pai me enviou, eu vos envio", diz Jesus aos discípulos. "E com isso, soprou sobre eles e disse: 'Recebam os Espírito Santo'. Se perdoarem os pecados de alguém, estarão perdoados; se não os perdoarem, não estarão perdoados" (Jo 20:21-24).

Três coisas ocorrem nesta cena. Primeiro: os discípulos são comissionados, chamados a ocuparem o lugar de um testemunho de Deus no mundo. Segundo: o Senhor sopra sobre eles e diz: "Recebam o Espírito Santo'", capacitando-os para essa comissão, perceba que o Senhor não chamou ou escolheu os que se acham capacitados. Aqui não tem o mesmo caráter de (Atos 2), quando o Espírito Santo viria habitar na igreja coletivamente e em cada crente individualmente.

Em Terceiro lugar, ele diz: "Se perdoarem os pecados de alguém, estarão perdoados, se não os perdoarem, não estarão perdoados". Só Deus pode perdoar pecados, porém administrativamente ele autoriza os discípulos a fazê-lo. Não entendeu? Digamos que alguém ofenda você e confesse a Deus, que garante a ele o perdão, pois "se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 Jo 1:9).


Porém falta restaurar a comunhão entre você e a outra pessoa, e é aí que entra o seu, o nosso poder de perdoar, não judicialmente, mas na esfera das relações humanas, de irmãos, de cristãos e de verdadeiras testemmunhas, já que Ele mesmo nos chamou para isso, para anunciar a boa nova, a paz e a justiça entre as pessoas. Mais como anunciar isto se as vaidades se sobressaem, e que Deus é esse que pregam?
 

A reunião dos discípulos com as portas fechadas é um protótipo do que viria a existir alguns dias depois: a igreja de Deus na terra. Primeiro Israel deixaria de representar Deus neste mundo. A igreja tomaria esse encargo, não como o povo terreno com promessas terrenas e bênçãos materiais que Israel tinha sido, mas como um povo celestial com esperanças celestiais e bênçãos espirituais.

Segundo, Deus enviaria o Espírito Santo para habitar na igreja, coletivamente, e nos crentes, individualmente. Isto seria algo inédito, pois até então o Espírito estava com os santos, mas no período da igreja ele habitaria nos santos. Terceiro, seria delegado à igreja o poder de perdoar pecados administrativamente, ou seja, "ligar" e "desligar", como em (Mateus 18:18), introduzir na comunhão alguém considerado puro, ou excluir dela o impuro. Um exemplo você poderá ver em (1 Coríntios capítulo 5).


Jesus tinha celebrado a ceia com os discípulos em um cenáculo ou pavimento elevado, acima do nível do mundo. A reunião aqui é a portas fechadas. A igreja seria separada, nada teria a ver com a política, as organizações e os negócios do mundo. Estaria no mundo, sem ser do mundo e nós somos chamados a está missão, ir pelo mundo a anunciar a boa nova a toda criatura do mundo. Finalmente, o mais importante: Jesus estaria no meio, seria ele o único e suficiente foco de atenção, e dele emanaria toda a autoridade na igreja. Ele seria o Senhor de fato. Será que é assim onde nós estamos? Será que Jesus está no foco das atenções?

PROGRAME-SE! NESTA SEXTA FEIRA DIA 03 DE FEVEREIRO ÀS 19H15 GRUPO DE ORAÇÃO DA COMUNIDADE ATIVA NO RIO COMPRIDO. ESPERAMOS POR VOCÊ! ATÉ LÁ!

Boa semana a todos!


Paz e Luz! 

Senna 
Coordenação Geral
São José dos Campos - São Paulo

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